Na edição extraordinária do Programa Ligação Direta, na manhã desta quinta-feira(21), a secretária de saúde do estado(Sesab), Roberta Santana, foi recebida nos estúdios da Valença-FM pelo âncora Marcos Medrado, Preta Passos, Madger William, Simone Meireles, Isaias Nascto e Dorgival Lemos.
Medrado: hoje a Santa Casa vai ser contemplada, né?
É um ponto que você sempre tem colocado. O cuidado também com a região e o município de Valença. Passei na Santa Casa, fiz uma visita lá e, de fato, temos melhorias a fazer na Unidade. A gente sabe hoje que esse hospital tem dado conta daqui do município e da região. A gente vem no sentido de fortalecer. Já existia uma relação de contratos firmados com o Governo do Estado. Viemos não só renovar, mas ampliar, também, o contrato.
A gente está trazendo novos serviços. Hoje, a Santa Casa passa a integrar, com apoio do Governo Federal, à rede de urgência e emergência do Estado. Então, ela vai receber de R$ 100 mil/mês, que dá mais de R$ 1, 5 milhão/ano para a agente fazer a ampliação de Urgência e Emergência. Ampliamos, também, as cirurgias ortopédicas para 1300 no ano, além dos atendimentos ambulatoriais.
Isaias: Bom dia, doutora Roberta. Anteriormente, o Estado forneceu o arcocen( equipamento excelente para realização de cirurgias ortopédicas). Eram feitas, mas não com a rotatividade de hoje. A doutora pode falar melhor sobre o assunto…
Com certeza, equipamento o arcocen foi fornecido e tem uma produção significativa. A gente precisa trabalhar na qualificação e complexidade das cirurgias para a gente regular menos os pacientes e aumentar a produtividade da Santa Casa. Nosso propósito é no sentido de ajudar e trazer equipamentos e estruturas(..) aumentar a resolutividade. Eu fiz uma visita rápida e eles fazem cirurgias de média complexidade, com UTI de 10 leitos. Mas, Marcos já tinha me falado uma UTI que tá avançando. Ele vai conversar hoje com o governador para que a gente conclua àquela UTI dentro dos padrões para que a gente possa fornecer o melhor serviço à população. O governador tem pedido isso: cuidar das pessoas com dignidade, humanidade. É um pedido de Marcos ao governador e espero que hoje ele atenda e possa anunciar um convênio para concluir e reformar esse equipamento.
Medrado: doutora Roberta, existe um pleito grande do povo de Valença e do Baixo Sul para a construção do Hospital Regional. Conversei com o próprio Jerônimo e ele afirmou que não há nada definido. Sabe-se que vai construir em Valença...
Era um compromisso e você participou ativamente do Programa de Governo do nosso governador Jerônimo e sabe da demanda da região. Hoje, dentro da análise de situação de saúde e na nossa estratégia tem previsto, conforme o compromisso do governador, a implantação do Hospital Regional aqui em Valença(..).
O PAC, de forma inovadora, traz agora a construção de hospitais. Nesse sentido que o governador Jerônimo disse: vamos escrever todos os hospitais que estão previstos no Programa de Governo. Valença está contemplada. Fizemos um movimento de contato com o município e foi apresentado o terreno doado para que seja utilizado. Pelo perfil, o Hospital vai contemplar maternidade de alto risco, atendimento cirúrgico, clínica médica, cardio.. Enquanto o Hospital não chega, a gente precisa oferecer a melhor condição.
“Isso vai ajudar muito o Baixo Sul todo. Kitty, prefeita de Taperoá, está vibrando. Quando Jerônimo veio aqui na campanha, eu cobrei dele: vamos construir o Hospital em Valença, por ser o município maior”, comentou Medrado
Preta Passos: a gente recebe aqui( programa Ligação Direta), diariamente, diversas denúncias referentes a falta de medicamentos na cidade. Gostaria de saber se há e qual a responsabilidade do Estado nessa falta de medicamento que deixa a população desassistida.
Estamos falando de medicamentos que são fornecidos nas Unidades Básicas de Saúde. A gente tem um componente básico que é o fornecimento e aquisição feita pelo o município( de competência). O Estado tem feito atas de registro de preço. Estamos convidando aos municípios que possam aderir a nossa ata, economiza pois a gente compra mais barato em larga escala. Temos feito com esse trabalho junto com o Cosemes , chamando os municípios para aderir. A gente sabe que o município tem dificuldade para fazer a adesão, às vezes, de determinado medicamento. A gente quer facilitar a vida deles.